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terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Do consenso ao crepúsculo: meus 26 anos - parte 2

Não há espaço suficiente aqui para relatar meus doze meses (junho 2004-junho 2005) vivendo nesse distante país (já o fiz de forma mais detalhada nos posts “Páginas de combate – I e II”). Apenas faço questão de dizer, a todos aqueles que acham que foi uma experiência incrível em um país exótico, recheada de estranhamentos e choques culturais: vocês não poderiam estar mais enganados. Passei minha juventude lendo sobre Cristóvão Colombo, Marco Polo e Vasco da Gama, que em suas viagens se deparavam com o fantástico e o desconhecido... Qual não foi a minha surpresa ao descobrir que os “nativos” da Malásia viam futebol inglês, ouviam música pop americana e adoravam filmes de Hollywood. Minha esperança de um dia sentir o que os grandes navegantes do passado sentiram foi totalmente frustrada. Acho que essa foi a melhor aula de globalização que eu jamais terei na vida.

Nesses doze meses, vivi com seis famílias diferentes. Em uma delas havia um senhor cujo nome já não me lembro, mas que era um dos principais intelectuais que criticavam o regime político do país. Em outra família havia o Dr. Xavier Jayakumar, que, além de rotariano, era uma importante liderança de um dos principais partidos de oposição no país, o Keadilan Rakyat. Soube, por conversas paralelas, que ele já havia sido preso algumas vezes por participar de manifestações contra o governo. A Malásia é governada pela mesma coalização política desde a sua independência em 1957, sendo que organismos como a Anistia Internacional, a Transparência Internacional e os Direitos Humanos fazem constantes denúncias de abuso de poder, fraudes eleitorais e perseguições políticas – nada que abale a confiança das tradicionais elites políticas do país.

Lembro-me bem que participei de alguns encontros e manifestações organizados pelos partidos de oposição, contrariando orientações que foram dadas a todos os intercambistas no começo de nosso intercâmbio. Eles nos diziam que a política na Malásia era algo complexo e perigoso, e que, para o nosso próprio bem, deveríamos nos abster de penetrar nesses meios. Mas nada disso conseguiu me segurar. Aos poucos fui ficando fatigado por aquele país que se mostrou tão mais ocidentalizado do que eu esperava, e eu queria mais emoções. Com o Dr. Xavier, frequentei eventos de grandes dimensões, onde tive contato, ainda que rápido, com importantes figuras da oposição política malaia, como Anwar Ibrahim e sua esposa (com quem, inclusive, tirei uma foto). O mais curioso é que, nas conferências dos partidos de oposição, havia desde partidos de extrema-esquerda até partidos fundamentalistas islâmicos, passando por agremiações liberal-democráticas. Todos unidos apenas na oposição ao status quo, mas com propostas bastante diferentes. Era quase como se, aqui no Brasil, o PSOL e o DEM fizessem conferências conjuntas, unidos apenas pela oposição ao governo do PT. Nesses encontros, observei cenas pitorescas, como a de um jovem com camisa do Che Guevara e boina com estrela vermelha, de um lado, e um senhor barbudo com um turbante islâmico, do outro. Passava horas imaginando se e como tudo aquilo poderia um dia dar certo.

Mas um dia esse meu atrevimento quase me custou caro. Como já disse: os casos de perseguição e até de tortura a membros da oposição política no país são graves. Acontece que um dia viajamos de Klang (cidade onde morei) até Temerluh, no interior do país, para participar de um desses encontros. Fui com o Dr. Xavier e alguns de seus correligionários. Voltamos no mesmo dia, já quando a noite caía, e o Dr. Xavier dirigia muito rápido, pois sua esposa o pedira para que não chegasse muito tarde. No meio da rodovia nosso carro foi parado em um posto policial. Um guarda se aproximou e alertou-o de que os radares na rodovia haviam detectado sua alta velocidade. Ele tentou se explicar, dizendo que precisava chegar cedo em casa. Conversa vai, conversa vem, o policial olhou a carroceria da caminhonete e viu as bandeiras dos partidos de oposição lá atrás. Então perguntou-lhe se ele estava voltando de alguma manifestação da oposição, ao que o Dr. Xavier confirmou que sim. Naquele momento, um clima pesado pairou no local. Todos no carro pareciam pensar exatamente a mesma coisa: “isso não vai acabar bem”. E realmente, era uma situação que tinha tudo para não ter final feliz. A polícia da Malásia é fortemente ligada ao governo, sendo um dos seus principais instrumentos de repressão. Isso sem mencionar o fato de que ela é tida como uma das mais violentas do mundo, conforme a esposa do Dr. Xavier me contou. Ela também havia me contado de inúmeros casos de maus-tratos de policiais contra pessoas ligadas à oposição.

E justo quando nada parecia poder piorar, eu me lembrei de um detalhe: havia esquecido meu passaporte em casa. Estava sem nenhuma documentação comigo naquele momento. Se o policial olhasse para o banco de trás e visse que havia ali um estrangeiro, certamente ele iria implicar. Se o establishment malaio não tolerava ameaças ao status quo, imagine então intromissões de estrangeiros? O que pensaria o policial ao ver um ocidental dentro de um carro que retornava de um evento organizado pela oposição? Qualquer regime autoritário ou totalitário tem horror à mais discreta manifestação de contestação. Mas a ideia de que estrangeiros possam estar por trás dos movimentos de oposição lhes-é dramaticamente insuportável. Basta ver como os nazistas denunciavam o “bolchevo-judaísmo” soviético, ou os maoístas acusavam os intelectuais de agirem mancomunados com o imperialismo ocidental.

Não sei se o guarda notou a minha presença ali. Só sei que, num determinado momento daquela conversa que deve ter durado no máximo dois minutos (mas que me pareceu uma eternidade), o policial falou, em inglês: “but I will release you (mas eu vou deixa-los ir)”. Essa frase foi tão inesperada que o Dr. Xavier até riu, como se acreditasse que o policial estivesse fazendo chacota. Estávamos já tão acostumados com a ideia de que o tempo iria se fechar para nós, que nem acreditamos quando ouvimos aquela frase. O policial se despediu dizendo algo do tipo: “você está com pressa, vai com calma, não precisa correr”. E um silêncio sepulcral tomou conta do veículo por alguns instantes. Misto de alívio e medo.

Os próprios habitantes da Malásia não pareciam, de modo geral, demonstrar muito interesse por política – pelo menos até abril de 2013. Poucos meses antes da nossa “primavera brasileira”, a Malásia foi tomada por intensas manifestações que partiam, sobretudo, da juventude. Tais manifestações ocorreram durante as eleições e acusavam o Barisan Nasional (coligação governista) de manipular os resultados das eleições por meio de fraudes, como urnas que chegavam às seções eleitorais carregadas de votos e concessões de títulos de eleitor para trabalhadores estrangeiros que eram pagos para votarem no candidato da situação.

Talvez por influência das experiências com a política malaia, e também incentivado por meu interesse precedente por história e política, quando voltei ao Brasil comecei a dar meus primeiros passos no movimento estudantil secundarista. Esse envolvimento só aumentou quando entrei na universidade. Não preciso dizer que grande parte dos encontros estudantis eram regados a muita bebida, maconha e festas, além de todas as ocorrências subsequentes. Marxistas, trotskistas, stalinistas, maoístas, socialdemocratas e toda a sorte de posicionamentos políticos se manifestavam e se conflitavam nesses eventos, verdadeiros zoológicos ideológicos. Lembro-me, por exemplo, no Congresso da UNE em Brasília em julho de 2007, de ver a juventude do então recém-renomeado DEM (ex-PFL) chegando à UnB meio desconfortável, meio esquisita, completamente deslocada diante daquele monte de bandeiras vermelhas.

Um ano mais tarde, fui a um encontro de partidos marxista-leninistas na UERJ. Ficamos alojados em um ginásio na Escola de Educação Física, e nunca me esquecerei de quando um dos militantes solicitou que o espaço do ginásio fosse dividido em dois: de um lado os homens, do outro as mulheres. Quem diria: nem um encontro de partidos marxista-leninistas consegue escapar à velha segregação sexual tão típica da sociedade burguesa... Durante o dia, ouvíamos discursos, palestras e palavras de ordem clamando pelo socialismo e atacando a hipocrisia dos valores morais de nossa sociedade capitalista, que não respeita as minorias e promove a desigualdade social e de gênero. À noite, como em um acampamento bíblico, dormíamos todos separados, homens e mulheres, perpetuando aqueles mesmos valores conservadores.

Sempre fui um mero observador nesses encontros, abstendo-me de tomar parte ativamente na sua organização e realização. Conversando com uma das militantes ali presentes, soube que muitas lideranças desses movimentos desencorajavam seus militantes a manterem relações afetivas durante esses encontros, sob a alegação de que tais relacionamentos desviariam o foco principal do evento, que era contribuir para a revolução socialista. Assim, sempre que ela se envolvia com alguém em um encontro, ela se “confessava” com os líderes, afirmando que reconhecia seu erro, mas admitindo que muitas vezes a “carne” era mais forte e acabava conduzindo a esse tipo de ação.

Após anos e anos de rusgas com militantes virtuais de direita, eu finalmente entendia o que eles queriam dizer quando afirmavam que o marxismo muitas vezes subia à cabeça de certas pessoas e acabava virando um credo.

Apesar de todo esse envolvimento com o movimento estudantil, com o tempo percebi que eu nunca levei jeito para a coisa. Detestava passar em salas de aula para dar recados sobre eleições, não tinha preparo emocional para discutir cara a cara com rivais (já que toda a minha experiência em discussões políticas se resumia a fóruns na internet) e não me sentia confortável empurrando panfletos para as pessoas em dias de eleição. Com o tempo, fui me afastando desse meio, muito embora eu admire bastante as pessoas que têm disposição para permanecer nele.

Apesar desses percalços, a vida universitária para mim significou, acima de tudo, uma coisa: liberdade. Em contraposição ao ambiente escolar, onde tínhamos toda uma rígida rotina de disciplinas e conteúdos que dificilmente contribuiriam para a minha vida e para a minha formação, a universidade sempre foi, para mim, um lugar de autonomia. Sei que a quase totalidade de meus colegas da UFMG irá rir dessas palavras, mas eu asseguro que nunca consegui partilhar do ódio que muitos deles sentem pelo ambiente acadêmico, em especial pela FAFICH. E o apreço que sinto pelo ambiente universitário tornou-se ainda maior desde que comecei a trabalhar em um colégio/cursinho pré-vestibular. À medida que eu ia passando mais tempo no colégio e menos tempo na universidade, me sentia cada vez mais sufocado. As exigências dos processos seletivos abafam nossa capacidade de questionamento e de discussão. Ao invés de gastar as tardes na universidade estudando, lendo, me informando e debatendo, passei a gastá-las em uma sala, auxiliando os alunos e alunas a marcarem o X no lugar correto.

Falem o que quiserem da universidade e de seus inúmeros defeitos: diante da escola, ela continua sendo um espaço de autonomia, de independência, onde eu posso me levantar e dizer que não concordo com este ou aquele ponto de vista. Nas escolas e cursinhos, há uma apostila e há os professores, e, como um monitor, meu discurso precisa se conformar ao discurso deles. Não posso dizer que essa ou aquela informação do material didático está errada, pois os alunos são ensinados a cultuar o livro de história como uma escritura sagrada. Não posso nem arriscar um pequeno palpite que coloque em xeque suas informações. “Como assim o livro está errado? Como assim o professor está errado?”, perguntam-se os alunos, atônitos. Entre a palavra das sagradas escrituras e a palavra do professor, de um lado, e a palavra de um reles monitor, do outro, é fácil descobrir qual percurso o aluno vai traçar. Estamos formando pessoas aptas a acreditar piamente em tudo aquilo que é dito por uma pessoa que se dirige a uma multidão do alto de uma pequena plataforma, e a desconfiar de tudo aquilo que é dito por uma pessoa em pé de igualdade.

É óbvio que eu não quero aqui desqualificar o trabalho dos professores do colégio ou do cursinho – longe disso. O que eu quero desqualificar é essa noção do ensino de história como uma mera ferramenta para a busca de respostas certas. Os pré-vestibulandos estão cada dia mais ávidos por achar as respostas corretas, mas cada dia menos capazes de fazer as perguntas adequadas. Por isso temos debates escabrosos, do tipo: “você é a favor ou contra o aborto?” ou “você é a favor ou contra a redução da maioridade penal”, quando, na verdade, as perguntas deveriam ser “por que as mulheres abortam?” e “por que menores de 18 anos praticam crimes?”. Os alunos não conseguem perceber que quem tem o monopólio das perguntas tem o monopólio do debate. Acostumados a lidarem com as perguntas como fórmulas preconcebidas e não passíveis de debate, nossos jovens se digladiam na busca das respostas corretas para as perguntas erradas.

Foi na universidade que tive a oportunidade de ingressar em minha segunda e última experiência internacional. Ela se deu em outubro de 2011, após ser aprovado para o programa de mobilidade internacional acadêmica da UFMG. Passei cinco meses na Alemanha, estudando na Universidade de Augsburg, experiência que já relatei exaustivamente nos meus posts “Confissões de Augsburg”. Não sei como comentar minha experiência na Alemanha sem incorrer em clichês cansativos, do tipo “é um lindo país”, “a universidade é fantástica”, “a biblioteca é incrível” e “as aulas são extremamente produtivas”. Isso sem mencionar o inefável prazer de estudar no frio, em comparação com o calor do verão brasileiro que me deixa modorrento. Não fiz muitos amigos na Alemanha. Aliás, posso contar nos dedos de uma mão o número de amigos alemães que fiz. É muito difícil ser uma pessoa calada e querer socializar num país onde todo mundo é quase igual a você. Ainda assim, não posso deixar de ressaltar que nutri profundo apreço por todos os professores com os quais tive aula. Gostaria de ter mantido mais contato com eles; gostaria de encontra-los de novo, algum dia, em algum congresso, quem sabe.

Os meses que se seguiram ao meu retorno da Alemanha, em fevereiro de 2012, não apresentaram nada de novo. Voltar do intercâmbio é sempre uma tarefa difícil, mas, dessa vez, foi ainda pior do que da primeira vez. Não consigo me livrar de uma nostalgia boba dos tempos de intercambista, das viagens feitas e das experiências que somente terras estrangeiras poderão te proporcionar. Talvez porque eu saiba que ainda vai levar muito tempo até que eu volte a viver tais experiências.

Ao fim de 2012, as profecias do fim do mundo voltaram, desta vez prometendo a catástrofe para o dia 21 de dezembro. Curiosamente, não consegui sentir tanto medo como eu havia sentido quando criança. Depois que eu descobri os vestibulares, as seleções para mestrado e as entrevistas para emprego, a ideia do fim do mundo deixou de me assustar. Acredito que a idade de um ser humano pode ser medida de acordo com seus medos. Meus primeiros medos eram de fantasmas no meu quarto enquanto dormia. Meus segundos medos foram as previsões do fim do mundo. Meus medos atuais envolvem crises econômicas e desemprego.

Em 2013, aconteceu a única coisa que me deixou tão ou ainda mais impressionado que os ataques de 11 de setembro. Ao longo da Copa das Confederações, os brasileiros saíram às ruas para protestar contra os excessivos gastos da Copa do Mundo e exigir que igual atenção fosse dada a outros setores, como educação e saúde. Diante de tantas pessoas, tantas faixas e cartazes com os mais diferentes jargões e demandas, acho que essa é a definição mais genérica que posso dar à dita “primavera brasileira”. Demorei dias, talvez semanas, para acreditar nas cenas que via na televisão. Cidades inteiras paralisadas por protestos, desde as mais importantes do país até aquelas do interior. E eu, que vivi os pacíficos anos 1990 para depois surfar na onda de otimismo do início dos anos 2000, finalmente compreendi como nunca o que meus livros de história diziam sobre a tumultuada vida política de nosso país até o ano de 1985. Não que eu nunca tivesse participado de manifestações de rua antes. Fi-lo por várias vezes, mas, naquela época, manifestar-se ainda era visto com hostilidade pela mídia e, principalmente, pelos motoristas que ficavam presos no trânsito. A partir do momento em que os barbudos de blusas e bandeiras vermelhas perderam o monopólio dos protestos, estes viraram a menina dos olhos da opinião pública.

Não conseguiria fazer aqui mais julgamentos a respeito das manifestações de junho de 2013, até porque considero-as incompletas. Nesse ano acontecerá a Copa do Mundo propriamente dita, e tudo indica que os protestos irão continuar e se intensificar. Talvez esse seja o crepúsculo dos deuses para a minha geração, desacostumada à inflação e às crises políticas e econômicas. A uma fragorosa derrota da seleção brasileira na Copa do Mundo, seguir-se-á um abalo econômico sem precedentes, decorrente dos gastos com o evento, engendrando mais manifestações, mais descontentamento e trazendo, com força, tudo aquilo que os anos 1990 pareciam ter sepultado. As imagens das Copas de 1994 e 2002, do otimismo do Plano Real e das benesses do governo Lula ficarão para trás, e abrir-se-á um novo perigo negro na nossa história.

Não temo tanto por minha geração, mas por aqueles que nasceram um pouco mais tarde, na segunda metade dos anos 1990, cujas infâncias coincidiram com o Plano Real e cujas adolescências coincidiram com o governo Lula. Os famosos rolezeiros, que tanto pânico e horror têm trazido aos shoppings do nosso país (pelo menos de acordo com a mídia), são parcela dessa geração. Acostumados com o crédito fácil e desfrutando do ápice do crescimento brasileiro, muitos desses jovens encarariam uma crise econômica com mais espanto do que se se deparassem com um disco-voador ou uma mula-sem-cabeça. Seria o crepúsculo da nova classe média; o crepúsculo dos rolezinhos. Experiência análoga à da geração que nasceu no conforto da era de ouro dos anos 1950 e teve sua adolescência fraturada pelas crises de 1970 e 1980, de onde foram paridas as mais escabrosas experiências políticas, como skinheads e neonazistas.

De 1988 a 2014, do consenso de Washington ao crepúsculo dos rolezinhos, da Copa de 1994 à Copa de 2014: assim se desenrolou minha vida até aqui. De um aspirante a monge budista a um ingênuo anti-americanista fã de Saddam Hussein, Slobodan Milosevic e Osama bin Laden, passando por militante-observador do movimento estudantil até um desconfiado historiador que tem muito mais dúvidas do que certezas, percorri vários caminhos e tive várias experiências. Talvez a criança que eu fui nunca tenha orgulho do adulto que ela virou, mas ainda tenho fé que o adulto que sou hoje terá muito orgulho do idoso em que me transformarei daqui a alguns anos.

5 comentários:

maria neusa guadalupe disse...

AH! Eu me orgulho de vc criança,adolescente e agora jovem-adulto.Sempre tive uma pergunta em relação a seu tio Rubem Alves e que agora se estende a você: por que a Escola Cooperativa Gralha Azul não entra na história da sua vida e nem em textos de seu tio...enfim,talvez a importância que dou a ela não seja a que vc dá..uma pena...beijos orgulhosos de sua ex-mestra maria neusa

Igor Reyner disse...

Muito bom lê-lo. Emocionante. Ainda mais lhe conhecendo, dá mais gosto. Parabéns pelo texto e feliz aniversário, como diziam antigamente aqui na Inglaterra (expressão que gosto muito), many happy returns!

O Marcelo disse...

Oi, Maria Neusa! Só agora vi seu comentário. Em relação a meu tio, confesso que não sei... Só ele mesmo pra te responder! Em relação a mim, a Gralha foi sim, sem dúvida, de suma importância. Não a mencionei nesses posts porque quis deixá-los o mais resumido possível (o que, como se pode notar, não foi muito bem-sucedido!). Se eu começasse a falar dos tempos de escola ou dos primeiros anos na universidade, iria me perder demais e o texto ficaria inacabável! Acho que certos momentos da minha vida mereceriam posts à parte

Bruno de Oliveira disse...

Muito bonitos os seus textos.

Antes da faculdade eu queria ser historiador, e ler a maneira como você descreve a si mesmo e os eventos circundantes me faz lembrar por quê.

Tem um espírito muito bonito nos seus textos.

O Marcelo disse...

Muito obrigado pelas palavras, Bruno!